29/06/2009, 02:00h.
E é à noite, que me liberto destes grilhões, destas correntes que rasgam minha carne e faz-me, o tempo todo, lembrar que faço parte deste sistema, que sou real, arrastando-me ao fundo, como ancoras.
As preocupações são as mesmas, mas as horas, agora não voam.
Tenho meu tempo, meus pensamentos, minhas manias e meus vícios, tudo a meu favor.
Liberdade...
A segurança se faz em meu lar, apavoro-me com aquele formigueiro humano que destroçam tudo que vêem.
E os seres, agora só os encantados me entretêm, e a magia faz-se presente, tudo pelo criador e não mais as disputas pelas criaturas.
E na sinfonia noturna, consigo perceber como é frágil, essa raça, que durante a luz do dia mostram-se indestrutíveis e amargas.
Como dependem uns dos outros, como são úteis e criativos...
Com olhares falam... Tocam... Sentem...
Mas mesmo assim preferem gritar.
E são indefesos, desconfiados, protegem-se do próprio semelhante.
Expandiram-se em todas as áreas, exceto naquela, onde a razão já os dominam...
O coração.
Por mais próximos que ficam, mantêm os corações afastados.
A era Medieval passou, mas ficaram as armaduras, os escudos... E todos, protegem-se de alguma verdade avassaladora... De algo impuro ou insano.
O medo e a insegurança fazem a vigília.
E a caça as bruxas nunca cessou e a cada aurora, mais inocentes são sacrificados.
Um confronto diário entre ser e ter...E é à noite, que me liberto destes grilhões, destas correntes que rasgam minha carne e faz-me, o tempo todo, lembrar que faço parte deste sistema, que sou real, arrastando-me ao fundo, como ancoras.
As preocupações são as mesmas, mas as horas, agora não voam.
Tenho meu tempo, meus pensamentos, minhas manias e meus vícios, tudo a meu favor.
Liberdade...
Ahhhh a Liberdade... Hááá a Liberdade...
A segurança se faz em meu lar, apavoro-me com aquele formigueiro humano que destroçam tudo que vêem.
E os seres, agora só os encantados me entretêm, e a magia faz-se presente, tudo pelo criador e não mais as disputas pelas criaturas.
E na sinfonia noturna, consigo perceber como é frágil, essa raça, que durante a luz do dia mostram-se indestrutíveis e amargas.
Como dependem uns dos outros, como são úteis e criativos...
Com olhares falam... Tocam... Sentem...
Mas mesmo assim preferem gritar.
E são indefesos, desconfiados, protegem-se do próprio semelhante.
Expandiram-se em todas as áreas, exceto naquela, onde a razão já os dominam...
O coração.
Por mais próximos que ficam, mantêm os corações afastados.
A era Medieval passou, mas ficaram as armaduras, os escudos... E todos, protegem-se de alguma verdade avassaladora... De algo impuro ou insano.
O medo e a insegurança fazem a vigília.
E a caça as bruxas nunca cessou e a cada aurora, mais inocentes são sacrificados.
Dizer a verdade tornou-se pecado... Expor os sentimentos...fraqueza, suicídio.
De tudo, abstraem a pureza... Até mesmo de seus Deuses.
Atropelam as Leis Naturais e criam as suas próprias, baseadas em interesses próprios onde o mais forte sempre está com a razão e as classes baixas, os mais fracos, os menos adaptados, os puros de corpo e alma, são massacrados pela "Justiça".
A Justiça dos Homens.
E é à noite, que me liberto destes grilhões, destas correntes que rasgam minha carne e faz-me, o tempo todo, lembrar que faço parte deste sistema, que sou real, arrastando-me ao fundo, como ancoras.
Podem até dominar meu corpo, mas minh'alma jamais possuirão.
Resistirei com todas as minhas forças e muitos são os "acordados" e a cada noite reflito, sinto e persisto.
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