terça-feira, 22 de setembro de 2009

Saudades...

22/09/2009, 02:00h.


Que saudades dos velhos tempos...

Nessa pluralidade de saberes.

Uma construção temporal.

Saudades.


Sinto falta do bom dia, boa tarde e boa noite.

De o “bom te ver”...

Da sinceridade...

Dos olhos brilhando.


Saudades...


Do passear a noite, sem medos...

Da vida pacata, mas feliz.

Das festas “americanas”.

Dos velhos galanteios.


Saudades...


Aquela luz no fim do túnel.

De andar na praia, à noite, contemplando a lua.

Óóóh grande mãe lua...

Só você percebe o que está acontecendo aqui em baixo.

Meu pensamento liberta meu corpo...

Liberta minh’alma.

Sou o produto de uma vida.

E tudo teve o seu tempo e ainda terá.

Saudades...

"solitas, solitatis"

Nostalgia.


Saudades...


Da roda gigante...

Do sorvete na praça...

Do cinema à noite...

Das famílias reunidas.


Saudades...


Da criançada na rua...

Dos piques da vida, pique pega, pique cola...

Dos piqueniques...

Da roda de bate-papos.


Saudades...


Tempo das serenatas...

Dos passeios de mãos dadas...

Das seções de pipocas...

Das flores.


Seja bem vinda Primavera...


Que floresçam com suas flores, a esperança.

Que desabrochem a Fé...

Deixe vagar pela brisa o cheiro de uma nova Vida...

Um novo Mundo.


Inicia-se um novo ciclo...
Façamos a diferença...





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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Reflexão...


16/09/2009, 03:00h.

Deixem as lágrimas caírem...

Esse vazio que preenche...
Olhe o reflexo no espelho.

Um sofrimento que parece não ter fim.


Ontem sorria, como nunca...

E hoje...

Dores, lamentos, desilusões.

O grande cemitério das boas intenções.


Uma sobrecarga de afazeres...

Como Atlas, um mundo em suas costas.

Peso Mundano.

Perseguição moral, astral e até sobrenatural.


Aquele gosto amargo na boca...

Tudo traz medo...

Da felicidade, só a penumbra...

Recordações.


Quantos passaram???

Você os ouviu???

Até onde irias tu???

Quanto tempo passou???


Não existem mais segredos...

De tempos em tempos a Foice faz a colheita.

Eternidade é para poucos...

Aqui só ficam os atos.


Bons ou ruins.


Olhe para o seu candelabro...

Veja quanto tempo resta-lhe.

Ainda há tempo???

Sempre haverá.


Materialize seus sonhos...

Busque naquela criança que um dia existiu, a força para reagir.

Para cada fim de inverno...

Uma nova primavera está por vir.


Que este ódio, que causaram, torne-se esperança.

Não é preciso apontar seus erros...

Terá em suas mãos uma nova opção.

Acerte-se antes que a ampulheta da vida chegue ao fim.


Aqui nada passará em branco.

Os caminhos para a quintessência...

O grande Elixir...

O todo diluído em um.


Basta sentir...

Transmitir...

Ser...

Não existe vergonha em errar...
Mas há uma grande satisfação em concertar.
Viver é aprender...
Ensinar é aprender.

Viver – Aprender - Ensinar


O Mundo só torna-se Trevas...

Para os desesperados...

Desamparados...


É preciso reflexão para um Mundo melhor.

domingo, 13 de setembro de 2009

Pressão...

E mais uma música...

Mais um refrão.


14/09/2009, 03:00h.


Vejo a pressão...
Sinto a pressão...

Fazem de tudo, para que enforque-me.

Desejam meu mau.
Para que tenham certezas...
De que estavam certos.

Mas não seguirei padrões.
Tenho respeito e sei ouvir e filtrar.
Agora não deu???
Daqui a pouco dará.

O tempo não erra...
Os Humanos que são apressados.
Buscam ensinar com erros...
E não com sucessos.

Querem apontar-me.
Denegrir minha dignidade.

Só esquecem, que no fim de tudo
, sou eu, o pesquisador.
Mas liberto-me das tramóias.
Deixo acharem que estou indo...
Viajando em suas barbáries...
Mas meço, a cada segundo, a profundidade, de suas pegadas.

Conheço um por um...
Leais ou desleais.

E no fim...

Vejo a pressão...
Sinto a pressão...

Falsas amizades...
que vem e vão.

E nada mudará meu "ser".
Meu conhecer...
Meu viver.

Acham que possuem o controle???

Sigam...
Vivam...

O mundo é redondo para os bons, humildes, tolerantes...
E quadrado para aqueles que acham saber das verdades.

Tenho aquilo que posso dar conta...
E sonho com tudo aquilo que, um dia, darei conta.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A-Normalidade...

09/09/2009, 01:09h.


Difícil entender...

Vivemos em dois Mundos???

Ou serão duas Vidas???

Aquela que gostaríamos de viver e a que vivemos.


Simples atos que fazem cair por terra, toda utopia de uma idealização de sociedade.

Tudo está interligado...

Numa rede sistemática.

O sucesso da humanidade é individualizado.


Basta cada um perceber e buscar o equilíbrio.

Ao contrário da vida diária, onde cada um espera do próximo, as soluções.

Buscam justiça, mas esquecem de serem justos.

Querem igualdades desde que não saiam perdendo.


Imaginemos algumas situações ...


O pai que defende as igualdades raciais, mas choca-se com a filha que apresenta o namorado afro-descendente, asiático ou sabe lá quem seja...

O filho que contraria toda sua criação para demonstrar a tal liberdade, independência...

Aquele senhor, excelentíssimo juiz, que agarra-se aos papéis, as leis e descarta o material humano...

A nossa “segurança” que agarram as pessoas humildes e deixam livres os filhos "daquele" pai...

E aquele velho problema, Violência, que teimam em dizer que é natural ou normal.


Deixam tantas coisas em silêncio...

Mobilizam um enorme esforço para com a vida de cada um...

Participam impiedosamente da vida alheia, com opiniões, críticas...

E esquece-se de viver e reparar a própria.


Um silêncio indigno...

Quando o mais óbvio torna-se, lamentavelmente, descartado.

Discrepâncias casuais.

Conflitos induzidos...


Pela moralidade.

Falsa moralidade.

Ironizam os sentimentos.


Esquecem do passado.

Atropelam o presente.

E aguardam o futuro...

Futuro incerto para aqueles que agem assim.

Talvez nem haja futuro...

E mais uma música...

Mais um filme...

Mais uma peça.

Os contratempos são os mesmos.


Tantas coisas, verdadeiramente, para serem ditas.

Talvez seja a última chance.

Última vez.


E assim seguem...

Menosprezando cada irmão.


Cada cera derretida...

Cada lágrima caída...

Cada sangue derramado...

Não há volta.


A primavera está por vir.

E com ela a esperança.

Já sinto cheiro das flores.

Vindo na brisa de novos tempos.